PRÉMIO DOCES DE AMÊNDOAAmêndoa Coberta de Moncorvo IGP
A produção de “Amêndoa Coberta de Moncorvo”, originária de Torre de Moncorvo,pode ser enquadrada no universo das tradições judaico-cristãs de matriz mediterrânica que moldou a cultura da região, o que está patente na sua forte relação com a Páscoa e outras festas populares. Esta produção tem-se mantido no concelho ao longo dos séculos, ininterruptamente e de acordo com o modo de produção tradicional, afirmando-se pela sua reputação como um ex-libris do concelho de Torre de Moncorvo.
HISTÓRIA
Profundamente marcado pelo rio Douro, e seus afluentes – Côa, Sabor e Tua –, o território apresenta no património natural e cultural um recurso pleno de desenvolvimento. Os maiores “trunfos” do Douro Superior são o Alto Douro Vinhateiro e os Sítios de Arte Rupestre do Vale do Côa, no Parque Arqueológico do Vale do Côa, ambos classificados como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. Atrativos aos quais se junta o Parque Natural do Douro Internacional, com uma área de 85.150 hectares distribuídos pelos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo. As amendoeiras em flor, espetáculo de extraordinária beleza que pronuncia a Primavera no Douro, constitui outra das atrações que atrai grande número de visitantes e turistas. O artesanato é rico e variado em tecelagem, mas o destaque recai na seda, atividade que ainda faz parte do dia-a-dia de algumas (habilidosas) mulheres de Freixo de Espada à Cinta.
Território: Douro Superior Área: 1.933,6 km2 Habitantes: 33.832 hab. Densidade populacional: 17,5 hab./km2
A NOSSA IMAGEM
O Douro, património da humanidade, é uma região de muitas faces, muitos estilos e diferentes identidades. Poucas regiões no mundo detêm o privilégio de ostentar tanta diversidade, natural e humana. Poucas denominações conseguem contrapor vinhos modernos e profundamente tecnológicos face a vinhos tão visceralmente clássicos e rústicos no estilo, como o Douro consegue igualmente apresentar. Poucas regiões conseguem afirmar-se no mundo dos vinhos generosos com ícones internacionais como o Vinho do Porto ao mesmo tempo que continua a surpreender o mundo com a nova geração de vinhos do Douro.
EMER
Programa de apoio ao empreendedorismo, adaptado aos condicionalismos e particularidades do meio rural, com a finalidade de criar uma envolvente positiva, de suporte ao aparecimento e crescimento das empresas e do emprego na Região Norte. Objetivos Reforçar a competitividade das Pequenas e Médias Empresas Fomentar o empreendedorismo de base local Criar valor e promover as economias locais Revitalizar o conhecimento e os saberes locais e regionais Contribuir para a fixação da população local
ALDEIAS DE PORTUGAL
A Douro Superior, Associação de Desenvolvimento (DSAD) constitui-se como Grupo de Ação Local para a operacionalização da abordagem LEADER em 1994, exercendo desde essa altura funções de gestão de programas e medidas. A DSAD é uma associação privada sem fins lucrativos que tem como finalidade dinamizar, valorizar e contribuir para o bem-estar e desenvolvimento do Douro Superior. Foi constituída em 22 de Julho de 1994, com sede em Torre de Moncorvo, por um conjunto de 19 entidades, públicas e privadas, representativas do tecido social e institucional e dos produtores locais. Tem atualmente 45 associados, públicos e privados, representativos sectorialmente e com âmbitos de intervenção diversificados e complementares. A Associação desenvolve, entre outras, atividades de animação local, formação, cooperação e promoção económica e do emprego. A experiência acumulada permite afirmar que no Douro Superior, a sociedade local, representada na DSAD, está certa das conquitas obtidas bem como dos novos desafios a que urge responder. Desde o início da sua formação, a DSAD tem mobilizado meios para alcançar o seu objetivo principal “o desenvolvimento da região” e tem evidenciado capacidade de gestão de programas e instrumentos de política.
A ASSOCIAÇÃO
O território de intervenção do GAL, abrangendo os concelhos de Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro – inserido numa das zonas mais secas e quentes de Trás-os-Montes e Alto Douro, tem no rio Douro o principal fator de identidade.
Predominantemente rural, o território tem na agricultura a principal atividade económica, com as populações locais a manterem-se como veículos do saber fazer tradicionais, numa estreita ligação com a atividade agrícola e pecuária.
A vinha – grande parte integrada na Região Demarcada do Douro –, o olival e o amendoal são as principais culturas em todos os concelhos. No sector secundário predominam as pequenas indústrias, sobretudo na área da transformação agroalimentar (vinho, azeite, azeitona de conserva e enchidos).
GASTRONOMIA
CARNES DE QUALIDADE
O tradicional cozido se impõe, para começar uma viagem-descoberta das terras do Douro. As carnes de vitela, de porco ou de cabrito também participam da criação de pratos tipicos da região.
AZEITES PORTUGUESES
As terras do Norte também são generosas na produção de olivas que serão servidas como azeite de grande pureza e qualidade. Mas para o nordeste da região, os olivais cobrem vastos espaços agrícolas.
DELICIOSAS SOBREMESAS
Especialidade da terra, o tradicional arroz doce é presença constante nas mesas. Acompanhado de outras especialidades da variada doçaria duriense.
Área de Demarcação DO Douro
A área que compreende a DO Douro (a mesma da DO Porto) está dividida em 3 sub-regiões:
Baixo Corgo (partes dos distritos de Vila Real e de Viseu)
Cima Corgo (partes dos distritos de Vila Real, de Viseu e de Bragança)
Douro Superior (partes dos distritos de Bragança e Guarda)
Sendo assim, a região é formada pelos distritos (estados, no Brasil), concelhos (municípios, no Brasil) e freguesias (distritos, no Brasil) a seguintes: ver lista completa
Denominações de Origem (DO)
A região produz VQPRD tintos, brancos e rosados com DO, DOP; VEQPRD, VLQPRD (Moscatel do Douro), Aguardente de Vinho e vinhos DOC sem outra desginação complementar.
Moscatel do Douro
Vinho produzido exclusivamente a partir da casta Moscatel Galego Branco.
Variedade de castas
Para a produção do Vinho do Douro são utilizadas várias castas nacionais, cerca de 130!. Dentre estas, destacam-se Gouveio e Malvasia Fina (brancos) e Touriga e Aragonez (tintos). Algumas destas castas: Barca, Patorra, Pé Comprido, Viosinho, Vital, Petit Bouschet, Sevilhao, Sercial, Pinheira Branca, Bical, Nevoeira, Siria, Barreto, Pinot Noir, Bastardo, Sémillon, Batoca, Cornifesto, Branco Guimaraes, Branco Especial, Bragao, Malvasia Parda, Malvasia Preta, Malvasia Rei, Tamarez, Malvasia Fina, Ratinho, Marufo, Melra, Verdelho, Caramela, Malandra.
Aperitivo de Classe Mundial
O Vinho do Porto é reconhecido em todo o mundo por sua qualidade e valor, sendo servido nas principais solenidades como aperitivo sem igual. Saber mais: Vinho do Porto.
Vinhos tintos DO Douro
Ricos em cor e em aroma, os vinhos tintos da DO Douro são aveludados e têm sabor agradável, além de envelhecerem nobremente.
Vinhos brancos DO Douro
Quanto aos vinhos brancos DO Douro, eles são finos, leves, frescos, agradavelmente acídulos e muito aromáticos.